Maquete Eletrônica

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Casa Schroder

Uma das principais características da Casa Schroder: é a sua flexibilidade. O piso superior pode ser configurado como um grande espaço aberto e por meio de placas deslizantes e rebatíveis pode ser transformar em 7 espaços menores fechados, sendo que o pavimento inferior mantém a configuração espacial mais tradicional e a relação entre os pavimentos é adquirida por meio da utilização de vidro no topo das portas. Outro importante fator é a relação entre área interna e área externa, pois Rietveld buscou criar aberturas para as melhores vistas, preocupação já existente na escolha do terreno. A janela do pavimento superior foi feita de tal maneira que quando aberta parecesse que ela não existia, criando uma relação direta com a paisagem externa.

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A escolha das cores mostra sua clara influência do movimento “De Stjil” e das obras de Piet Mondrian. Nas áreas internas foram utilizados tons cinzas nas paredes e nos tetos e nos elementos rebatíveis e nas estruturas metálicas a cor preta. Na parte externa utiliza-se a cor branca para ressaltar a intersecção dos elementos metálicos pretos, além de alguns detalhes nas cores vermelha amarela e azul. Foi a pedido da cliente que o próprio Rietveld fez a escolha das cores, em lugar de um artista plástico já renomado, pois acreditava que essa etapa do projeto fazia parte do processo criativo

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Como já foi citado, uma das principais características dessa casa é a flexibilidade dos espaços, sendo que o primeiro pavimento possui arranjo tradicional dos cômodos e é organizado em torno da escada central, sendo constituída por cozinha, três quartos, sala de leitura, quarto de empregada, escritório e depósito. Já no segundo andar localiza-se a área de estar que em planta parece apenas um grande átrio, uma vez que os elementos rebatíveis não são representados na mesma, constituindo uma forma de burlar as rígidas legislações da época. Assim o espaço pode ser utilizado como um amplo átrio ou subdivido em três quartos, banheiro e sala de estar, permitindo que as criança tivessem uma grande área para brincar durante o dia e um espaço mais reservado durante a noite.

As fachadas são constituídas por planos e linha que dão a impressão de estarem flutuando no espaço, com a utilização de inúmeras varandas. Cada componente apresenta sua própria forma, posição e cor destacando suas características plásticas.

Rietveld desenho também o mobiliário da casa com as mesma características plásticas da residência, enfatizando o uso das cores a funcionalidade e a esteticidade dos objetos, fazendo uso de materiais mais econômicos e sem acabamentos. O mais famoso mobiliário para a Casa Schroder é a red and blue chair que foi criada para ficar em frente a uma parede de cor preta, dando a ilusão de que estaria flutuando pela casa. Em 1985 a Senhora Schröder faleceu e a casa passou por um processo de restauração, pois seria a Casa-Museu.

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Outras imagens:

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Porta de entrada
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caixa de correspondência transparente para se ver as cartas do interior da residência
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Maquete Eletrônica - Parte 1

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A cliente

A Casa Schroder leva o nome de sua morada, a Senhora Schroder e nela moraria com seus três filhos após a morte de seu marido. A relação entre arquiteto e cliente ocorreu de tal forma que adiferenciada. Para a construção da casa foi escolhido um terreno numa área de subúrbios de Utrecht ,caracterizada por edifícios residenciais construídos com tijolos a vista, uma área com estilo campestre e bem arborizada. Havia algumas concepções que a Senhroa Schroder gostaria que a casa tivesse, tais como: todos os cômodos deveriam caber uma cama com a possibilidade de dois tipos de disposição da mesma e nunca abaixo de uma janela, além disso todos os cômodos deveriam também possuir água corrente e uma porta volta para o exterior. Diante de tais Senhora Schroder foi uma participante ativa do projeto, permitindo a inserção de idéias novas de Rietveld e possibilitando a criação de uma casa realmente exigências Rietveld criou a Casa Schroder.

Imagem: http://www.rietveldschroderhuis.nl/rshEng.jsp

Gerrit Rietveld

Gerrit Rietveld nasceu em 1988 em Utrecht e foi lá onde desenvolveu sua carreira. Filho de um designer de móveis, logo ajudaria seu pai com o ofício e com o passar dos anos adquiriria técnicas complexas e assumiria o posto principal da oficina de móveis do pai. Estudou na School for Industrial Art em Utrecht onde aprimorou ainda mais sua técnica. Já em 1919 suas obras foram publicadas pela primeira vez na revista “De Stjil” do Theo van Doesburg – principal força do movimento de mesmo nome. Os artistas do “De Stiil” acreditavam na arte universal com paixão e pureza. A arte deveria ser abstrata, apenas com linhas retas e utilizando as cores vermelha amarela e azul. A Casa Schroder foi um dos únicos projetos construídos desse movimento.

Imagem: http://www.rietveldschroderhuis.nl/rshEng.jsp